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COLETA SELETIVA
A coleta seletiva de lixo é a
base da reciclagem, e para que ela seja eficiente, e, até
mesmo lucrativa para seus participantes, é muito importante
que sejam seguidas algumas orientações. - A coleta deve ser
organizada, começando-se sempre pelo fim, ou seja, pesquise
primeiramente as alternativas de destino dos materiais a
serem coletados; - Coloque sempre o lixo reciclável em sacos
separados do lixo comum. Se possível, divida de acordo com o
tipo de material (papel, plástico, ferro, resto de comida,
etc); - Lembre-se: separar o lixo depois de ter sido
misturado não é coleta seletiva, e torna a tarefa perigosa e
desagradável.
SISTEMA DE
COLETA SELETIVA INDUSTRIAL
Realizada pela Avareí Recicláveis, a Coleta Seletiva
Industrial tem como objetivo reduzir a quantidade de lixo
reciclável que acaba sendo enviado aos aterros, melhorando,
com isso, a qualidade estética da empresa, bem como sua
responsabilidade para com o meio ambiente. Toda sobra e
resíduos gerados pela empresa são coletados e selecionados,
de acordo com a classe de recicláveis, para que sejam
posteriormente armazenados em caçambas. Já os materiais não
recicláveis são armazenados separadamente e destinados ao
aterro sanitário conveniente à sua especificidade. Para mais
informações, clique aqui.
SISTEMA DE
COLETA SELETIVA COMUNITÁRIA
Independente da quantidade gerada, toda a população deveria
realizar uma coleta seletiva comunitária. O lixo depositado
em lixões, provoca a proliferação de transmissores de
doenças, tais como moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.
Além disso, pode provocar a contaminação do solo e, até
mesmo, da água que usamos. Por isso, a coleta seletiva não
deve ser vista com a simples finalidade para se obter lucro,
e sim, como respeito ao meio ambiente, como educação e como
contribuição para um futuro mais saudável. Para começar,
bastam atitudes simples, como por exemplo, separar o lixo
reciclado do lixo úmido (não reciclável) e lavar sacos de
leite, embalagens de molho e outros, para evitar moscas e
mau cheiro. Em seguida, armazene em sacos separados e os
destine aos coletores de sua cidade. Caso não haja coleta
seletiva no município, aproveite a oportunidade para
procurar entidades beneficentes que fazem da coleta um meio
de sobrevivência e ajude ainda mais.
PROJETO SOCIAL
Para se montar um projeto social com a finalidade de se
praticar a coleta seletiva, é preciso escolher um bom
objetivo, que certamente servirá de sustentação para
mantê-lo vivo para a comunidade e os demais envolvidos.
Assim como a missão de uma empresa ou os sonhos de qualquer
pessoa, um objetivo social bem escolhido contribuirá para
que este permaneça por muito tempo. É preciso escolher algo
que dê realmente prazer às pessoas. Por isso, coloque a
criatividade e o racional em favor de um bem comum.
Lembre-se: “pessoas adoram ajudar pessoas”. Um sistema de
coleta seletiva sugere a separação dos materiais em duas
categorias distintas:
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Lixo
seco: Reciclável. |
Lixo
Úmido: Não reciclável. |
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. Papéis |
. Restos de alimentos |
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. Papelão |
. Papel Higiênico |
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. Plásticos |
. Papéis Umidecidos |
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. Metais, Vidros, etc. |
. Aparas de Jardins,
etc. |
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RESPONSABILIDADE
A Prefeitura tem o
dever de efetuar a coleta de lixo comum. Porém, a coleta
seletiva feita em empresas, condomínios, associações, clubes
e estabelecimento privados, é geralmente efetuada por
terceiros, sejam eles empresas privadas, cooperativas ou
outros. Quando a coleta seletiva é efetuada pela prefeitura
ou órgão público, o material não poderá ser retirado por
terceiros, a não ser com autorização expressa do órgão
público, normalmente firmada em uma cláusula específica do
contrato de serviços.
O lixo nosso de cada dia Em todo o mundo, as questões que
cercam a produção e destinação final do lixo, são sempre
temas de constantes discussões. Em 1950, a geração mundial
de lixo era de 0,5 Kg por habitante/dia. Cinqüenta anos
depois, em 2000, esse índice já alcançava os 2 Kg por
habitante/dia nos países desenvolvidos. No Brasil, a média
de geração per capita gira em torno de 3 kg por
habitante/dia. Já nos grandes centros, essa marca chega a 4
kg por hab/dia.
Com isso, a pergunta não deixa de ser sempre a mesma:
Como conter esta geração desenfreada de lixo, sem prejudicar
o desenvolvimento? A resposta está justamente na educação da
população, para que seja capaz de frear o consumo, a partir
de uma reflexão mais profunda sobre a real necessidade de se
adquirir produto. Também é necessário desenvolver novas
tecnologias para o tratamento do lixo, e que traga
resultados eficientes em termos de diminuição do consumo e
tratamento dos altos volumes.
O lixo pode ser classificado de várias maneiras, tanto em
razão de sua natureza (seco ou molhado) como por sua
composição química (orgânica ou inorgânica), entre outros
tipos. Por isso, no Brasil há a regulamentação NBR 10004 –
Classificação de Resíduos Sólidos, que segue o critério de
riscos potenciais ao meio ambiente. Sendo assim, existem
três tipos de classificação:
Classe I – abrange os resíduos perigosos, ou seja,
que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, ou
de acordo com características, como inflamabilidade,
corrosividade, toxidade, reatividade e patogenicidade. São
exemplos desta classe, materiais como, baterias e produtos
químicos que geram um forte impacto na natureza.
Classe II – materiais não inertes, ou seja, que
apresentam propriedades como biodegradabilidade,
solubilidade ou combustibilidade. Exemplos: matéria orgânica
e papel.
Classe III – materiais inertes como rocha, tijolos,
vidros e certos plásticos e borrachas, que não são
decompostos prontamente.
OS 3 R´S
Reduzir -
Reduza sempre a geração de resíduos sólidos e líquidos,
comprando e adquirindo somente o suficiente;
Reutilizar - Reutilize e reaproveite tudo que for
possível. Use a criatividade;
Reciclar - Se nós já reduzimos e não deu para
reutilizar, então vamos reciclar
. Cada um de nós gera em média 2 Kg de lixo por dia; e que,
desse total, 60% são materiais que poderiam ser reciclados;
. A produção de vidro pela reciclagem reduz em 20% a
poluição do ar, e em 50% a poluição da água relacionadas à
produção;
. A reciclagem de uma lata de alumínio dá origem a uma nova
lata, economizando energia suficiente para acender uma
lâmpada de 100 Watts por 20 horas ou uma televisão por 3
horas;
. Cada 100 toneladas de plástico reciclado economiza 1
tonelada de petróleo;
. Uma tonelada de papel reciclado economiza 10.000 litros de
água e evita o corte de 17 árvores provenientes do
replantio. |
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